terça-feira, 17 de maio de 2016

Mel, gotas que valem ouro!

A pedidos, hoje vamos falar sobre o mel, suas propriedades e o que faz deste alimento algo tão especial?

O mel é formado a partir do néctar das flores. Extraído pelas abelhas, o néctar é armazenado na vesícula nectífera (uma espécie de papo), onde é processado por enzimas digestivas, que irão decompor o açúcar complexo em dois açúcares simples. Estes açúcares, acrescidos de algumas outras enzimas pelas abelhas, serão transportados até as colmeias, e armazenados em favos. Nestes favos, os açúcares perdem água e se transformam em mel, que servirão posteriormente de alimento para as abelhas.
O favo é retirado da colmeia e o mel comercializado. Mas hoje, a produção de mel já evoluiu bastante e com a apicultura as colmeias não são mais prejudicadas. Junto com o mel, as abelhas ainda produzem cera (usada para polimento e acabamento; confecção de instrumentos musicais e como cola), geleia real (usada para o fortalecimento do organismo e como preventivo de várias doenças) e própolis (usado para combater infecções causadas por fungos e bactérias).


Mel contém: em 100gr

  • ácido acético;
  • ácido cítrico;
  • ácido fenólico;
  • ácido glucônico (aux. na formação de peróxido de hidrogênio – antibacteriano);
  • cálcio 15mg;
  • carboidratos 78g;
  • cloro;
  • cobre (aux. na ação antimicrobiana);
  • colesterol 1,8g;
  • colina;
  • enxofre;
  • ferro 1,4mg (aux. na ação antimicrobiana);
  • fibra dietética 0,2g;
  • flavonoides;
  • fósforo 10mg;
  • gordura monoinsaturada 0g;
  • gordura polisaturada 0g;
  • gordura saturada 0g;
  • Kcal 309;
  • lipídio 0g;
  • magnésio 2mg;
  • manganês;
  • palatinose (tipo de açúcar que controla resistência à insulina);
  • proteínas 0,87g;
  • potássio 52 mg;
  • selênio;
  • sódio 12mg;
  • sais minerais; 
  • triptofano (aminoácido precursor da serotonina);
  • vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6, B12, C, D, E e H (Biotina);
  • zinco.
Benefícios
  • ação antibacteriana – cientificamente comprovado;
  • ação antisséptica – cientificamente comprovado;
  • anti-inflamatório de uso tópico, diminui dor e edema;
  • antioxidante (protege o coração e as artérias);
  • antirreumático;
  • auxilia a digestão, além da prevenção de doenças gastrointestinais;
  • auxilia a manter a pressão arterial estável;
  • calmante;
  • cicatrizante de uso tópico (pode ser utilizado em pés diabéticos, em casos de rachaduras e ulcerações);
  • diminui o risco de infecções urinárias;
  • diurético;
  • expectorante, reduz a tosse e inflamações na garganta;
  • favorece o trato intestinal;
  • favorece a recuperação do glicogênio muscular, após a pratica de atividades físicas (treino);
  • fortalece o sistema imunológico – cientificamente comprovado;
  • fungicida;
  • hidrata a pele;
  • prebiótico - cientificamente comprovado. Ajuda a alimentar as “bactérias do bem”no intestino, melhorando a absorção de nutrientes e eliminação de toxinas.
Tipos de méis

  • claros e alaranjados – são os mais suaves tanto no aroma, como no sabor. São os méis “top” de linha. Possuem boas quantidades de proteínas e sais minerais. Mel silvestre – calmante, laxante e desintoxicante. Ideal para ser utilizado na pele e para resfriados.  
  • escuros e marrons – são os mais com mais proteínas e sais minerais. São os méis mais comercializados ou mais “comuns”.  Mel de eucalipto – expectorante, ideal para combater gripes.
  • verdes – é o tipo de mel não “trabalhado” pelas abelhas nos favos, com baixos níveis de proteínas e sais minerais.
Utilização

  • na culinária: o mel é utilizado em molhos, para “besuntar” assados, adoçar (sucos, chás, leites, iogurtes e mingais), temperar saladas, misturados com frutas ou até misturados a shakes de proteínas (pós treino/academia).
  • na cosmética: ele é utilizado para hidratar a pele, dar maciez, melhorar manchas, acnes e espinhas. Também é utilizado como base em cera depilatória. Dica: em casa, você pode passar mel no rosto. Deixar 10 minutos e retirar com água morna. Obs.: se o mel estiver ligeiramente cristalizado, também poderá ser utilizado. Este procedimento pode ser repetido até duas vezes por semana.
  • na função terapêutica: o mel é amplamente utilizado. Sua ação antibacteriana, faz dele um “exterminador” de vários tipos de bactérias. Dentre as mais conhecidas, estão as bactérias que atingem o sistema respiratório, causando infecções, sinusites e até pneumonia. O uso diário de mel, aumenta a resistência do organismo diante de várias enfermidades. O uso diário de 1 colher de sopa de mel antes de dormir, garante um sono mais tranquilo.
Conservação

  • o mel não precisa ser mantido sob refrigeração, pois possui conservantes naturais. Basta observar o prazo de validade impresso na embalagem do produto e mantenha-o ao abrigo de luz e umidade.
Obs¹.: o mel cristalizado é considerado mel puro, ou de boa qualidade, ou que não teve nenhum tipo de alteração em sua forma original. A cristalização do mel, é um processo natural de condensação, e está relacionada com temperatura, florada, entre outros. Caso precise do mel na forma líquida, basta aquecer a quantidade a ser utilizada, em banho-maria (45°).
Obs².: o mel não deve ser consumido por crianças com menos de quatro anos de idade, segundo os médicos. Pois há risco de botulismo, já que o organismo infantil, ainda não tem capacidade imunológica (anticorpos) para reagir a bactéria Clostridium botulinum, presente no mel.
Obs³.: diabéticos ou insulino-resistentes devem evitar consumi-lo. Salvo os casos indicados por médicos. Pessoas com triglicérides elevado, também devem evitá-lo.
Inclua este beneficio da natureza em sua vida!

Até a próxima!

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